sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Faz tempo...

Tempo que eu não apareço...

Vim falar do Carnaval!

Adoro Carnaval!

Adoro a festa, as pessoas, o calor, a música, tudo.

Na verdade, se tem música eu tô dentro!

Aqui na Bahia carnaval é festa pra todos, dentro ou fora dos blocos!

Ou na tela da BAND!

Do Axé ao AFOXÉ, veremos de tudo! De música clássica ao pagodão!

Só pra dar um final, vou colocar a música que ganhou o prêmio de melhor do carnaval de Salvador do ano passado:

Mulher Brasileira (Toda Boa) - Psirico

Baixinho
Pra falar de mulher
eu quero tirar roupa!
agora gritem pra mim que eu tiro!

1, 2, 1, ai mulher boa!

Pele bronzeada
Mulher Brasileira
A coisa mais linda
Chamada de avião
Corpo de violão
A maior obra prima...

Em todos os cantos do universo
Se vê várias delas brilhar
Fruto do pecado
Que o homem sempre
Quer desfrutar
É uma obra divina
Que nasceu para nosso bem
E quem ama levante o dedo
E grite: Amém!

Maravilhosa!
Os meus elogios
Não são à tôa
Você é a água
Que mata minha sede
Mulher brasileira
É toda boa!

Olha toda boa!
Toda boa!
Ela é toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
É toda boa! Toda boa!
Ela é toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Ai, Toda boa!
Toda!
Toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Mas toda boa
Toda boa!
Ela é toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!

Auto-estima gordinha
Tá toda fofinha!
Auto-estima magrinha
Tá toda fortinha!
Auto-estima coroa
Tá toda durinha!
Auto-estima negona
Tá toda gatinha!...(2x)

Mulher Brasileira
Oh!
Toda boa!
Ah! Ah!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
É toda boa!
Toda boa!
Toda boa!
Ai! Ai!
Toda Boa!

Pele bronzeada
Mulher Brasileira
A coisa mais linda
Chamada de avião
Corpo de violão
Olha quanta mulher boa

Em todos os cantos do universo
Se vê várias delas brilhar
Fruto do pecado
Que o homem sempre quer
desfrutar!
É uma obra divina
Que nasceu para o nosso bem
E quem ama levante o dedo
E grita: Amém!

Maravilhosa!
Os meus elogios
Não são à tôa
Ivete Sangalo
Que mata minha sede
Mulher brasileira
É toda boa!

Olha toda boa!
Toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Já falei que ela
É toda boa
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!

Auto-estima gordinha
Tá toda fofinha!
Auto-estima magrinha
Tá toda fortinha!
Auto-estima coroa
Tá toda durinha!
Auto-estima negona
Tá toda gatinha!...(2x)

Mulher brasileira
Oh!
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Toda boa! Toda boa!
Mulher brasileira é boa
Ai! Ai!
Ela é toda Boa!
....
Ai! Ai!
Ela é toda boa!
Toda boa! Toda boa
Ela é toda boa - quero ouvir
Ai! Ai!
(baixinho)
Ela é toda boa!

vocês vão fazer comigo assim mulheres,
assim oh,
vocês fazem assim oh

Ai! Ai!
Eu sou toda boa!
Ai! Ai!
Eu sou toda boa!
Toda boa! Toda boa!
Quero ouvir você é boa
Ai! Ai!
Eu sou toda boa!
Ai Ai? E aí depois você passa a mão no carpo assim
viu mãe?
Ai! Toda boa toda boa, quero ouvir quem é gostosa
Ai! Ai!
Eu sou toda boa!
Toda boa! Toda boa!
Ai! Ai!
Eu sou toda boa!
Ela é toda toda toda toda toda, yeah toda boa!
Quero ouvir
Ai! Ai!
Eu sou toda boa!

As meninas do meu fã clube
Toda boa!


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Numa primeira visão, talvez achem que essa é só mais uma música de PAgode Bahiano normal... Mas note que essa é a primeira música de Pagode que eu ouço que fala BEM da Mulher! Lindo, perfeito, fantástico... E foi nesse momento que o pagode superou o FUNK! Parou de depreciar a mulher para DIVINIZÁ-la!

Parabéns Márcio Vitor (vocalsita da banda) - você mereceu!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

In Hoc Signo Vinces

Essa noite postarei um texto de Walnice Nogueira Galvão que li na revista PIAUÍ - edição 24. Bom, eu não tenho palavras para caracterizá-lo. Tirem suas próprias conclusões!

In Hoc Signo Vinces

Em Verona, por obra de Cupido fulminífero, Julieta e Romeu se apaixonaram, conquanto de clãs em feudo. Como se viu, o solo do feudo, que se dizia sáfaro, era pingue.

Capuletos e Montecchios, senhores de baraço e culeto de seus rebentos, ameaçaram potro e polé, com tonitruância. Debalde. Por isso, uma entente cordiale enterreiou o caso e extraiu o ucasse: ordálio para avaliar o casal de sabaretes. O colendo cabido, de borla e capelo sobre bombazina e cheviote, começou pela dulcinéia, desferindo-lhe uma questão:

- Qual a diferença entre epistemologia e ontologia, tal como postulada pela escola fenomenológica?

A dulcarama respondeu, e bem. A nova questão, que tentou acapachar o suposto acapadoçado, coube ao pelintra:

- Serão acrofobia e oclofobia opostos, ou, ao contrário, podem tornar abilolado o mesmo degas com mania de ambulatória?

Não contente de responder corretamente, Romeu ainda os profligou, em objurgatória bem temperada:

- Refuto a contumélia: cediça e epicena é tal questão, para não dizer esdrúxula e periclitante. Vossas munificências querem é procrastinar! Quanta androlatria feudal!

Nisso, uma maçaroca cujo esturro em prolação desencarquilhava as aurifulgentes comas passou aos boléus no varote.)

O capido tentou tergiversar, acusando Romeu de tosquenejar. Romeu obtemperou que por fás ou por nefas não se calaria. A protonotária, que executava uma varsoviana anapéstica, deu-lhe uma razão. O anspeçada batavo adrede auscultou a beletriz. O vassalo protestou: “Bofé! Isso é vavavá, quando não vuvu!” Esclareça-se que ele não era titibitate.

Observação vatídica: o fuzuê virou forrobodó. E foi a nota babélica: todos confundiam lumbago com quiasmo, zeugma com hemoptise, suarabácti com anaptixe. Que cizânia entre os doges de Verona! Que facúndia! Que salacidade! Quão pantafaçudos!

A essa altura, Romeu estava atacado de satiríase e Julieta tinha-se tornado vulgívaga. Convolando-se na calada da noite, decidiram fugir no vaticano com toda palamenta, ucha onusta inclusive, soando o vatapu, em demando de um tugúrio. E anatematizaram: “É tudo uma choldra!” Alvinitente, a lua dealbava. Ante o casal, prosternavam-se as passariúvas. Uma cáfila desfilava, enquanto algo invisível barria nas matas ciliares, sobre os rípios.

Bem o fizeram. Hodiernamente, pode-se dizer que nada tisnou o contubérnio de Romeu e Julieta, para sempre. Até coube-lhes uma conezia, devidamente subenfiteuticada, concedida como prebenda pelos Capuletos e Montecchios.

(Entretanto, lá atrás um parlapatão regougava: “Eu pertenço ao partido que tem por partido tirar partido de todos os partidos!”)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

Ontem fui ao cinema com minha irmã para assistir ao filme "O Curioso Caso de Benjamin Button". Mas antes de falar do filme eu tenho que comentar sobre uma conversa entre duas colegas minhas que eu ouvi. Elas diziam que esperavam mais do filme, que ele não valia as 13 indicações ao OSCAR (não é meu prêmio favorito) e que dificilmente ganharia muitos troféos.

Agora eu falo do filme. Uma palavra reume minha opinião: PERFEITO!
Essa é uma das grandes obras que ficam deitadas, leves, sobre a linha tênue e frágil que separa o hollywoodiano do alternativo. Em outras palavras, é um roteiro alternativo com produção hollywoodiana - coisa que nem sempre dá certo, mas nesse caso deu, e muito.

E a mensagem... a mesagem do fim do filme! Só não transcrevo pra não tirar a graça de quem já assistiu.

Mas voltando ao OSCAR... Realmente, talvez o filme não valha as 13 indicações que recebeu. E talvez nem valha os prêmios que ganhará - a propósito, antes de assitir a Benjamin eu achava que Batman iria ganhar melhor maquiagem por causa de Coringa, mas mudei de ideia, de qualquer maneira, Coringa já irá garantir a Heath Ledger o prêmio póstumo de Melhor Ator Coadjuvante - mas se levarmos em conta que TITANIC foi indicado a 12 categorias e ganhou 11, Benjamin Button mereceria ser indicado a TODAS as categorias e ganhar pelo menos umas 14!

Sobre o que o filme fala? Ah! É a história de um homem que nasceu velho - um bebê com todas as características de uma pessoa velha, inclusive doenças. Com o passar do tempo, ele vai ficando mais jovem. Não encontrarás grandes cenas de ação ou numerosas explosões, mas eu garanto, que quem for assistir a esse filme, passará três horas e 15minutos conhecendo pessoas impressionantes! Vale a pena!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A ironia de Pinóquio

É incrível a quantidade de coisas que pensamos quando não temos o que fazer. Outro dia desses eu me peguei a raciocinar se Pinóquio - aquele famoso mentiroso - poderia ser irônico!
Pense bem, se a ironia consiste em dizer uma mentira, mas querendo deixar entendido o contrário, será que o menino de madeira se daria bem com isso?
Caso não houvesse problemas, ele poderia reabrir seu processo contra a fada azul e alegar que tudo aquilo foi puro sarcasmo.

Fada azul, chame seus advogados!

Reabrindo!!!

Depois de um período de manutençao para que eu pudesse colocar a opção de comentários abaixo do post... Estamos aqui de novo, na atividade! Sinto pelo problema com o Firefox e com o Google Chrome que acontece na barra lateral, mas esse eu já tentei de todos os modos e não consegui resolver! Se alguém souber como, diga-me, por favor!