quarta-feira, 22 de junho de 2011

As Horas

Queridos amigos,

Olhar a vida de frente, sempre olhar a vida de frente e sabê-la, pelo que ela é. Afinal, sabê-la, amá-la pelo que ela é. E então, deixa-la de lado.
Amigos, sempre os anos entre nós, sempre os anos, sempre o amor, sempre as horas.

sábado, 4 de junho de 2011

Social Media Brasil 2011

Eh, tô vindo aqui pra falar do Social Media Brasil 2011.
Gente, nunca vi um exemplo tão grande de desorganização.
Sem WIFI (eles avisaram por e-mail depois das 23h do dia anterior que não teria), palestras atrasadas, pessoas que não falam exatamente sobre o título de sua apresentação, certificado POR E-MAIL, MY GOD! Ninguém se desculpa pelos atrasos, ou pela falta do WiFi, minha gente!
A propósito, não adianta de nada você encher de palestrantes, e deixar pra eles um tempo insuficiente pra que eles se aprofundem nos seus assuntos.
Confio nas palavras do meu veterano Ishida, Social Media Brasil tá pior a cada ano.
Terrível, terrível, terrível.
Agora me resta CampusParty e Social Media Week, vamo ver no que dá, né?

P.S.: o coffebreak tava muito bom!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Reportagem Folha - Homofobia

Eu não sei que reação ter ao me deparar com reportagens como essa da folha. A impressão que eu tenho é a de que, odiar os homossexuais, tudo bem, contanto que você não bata neles.

Governo agora admite rever pontos da lei anti-homofobia 

Sob pressão da bancada evangélica, proposta passará por modificações

Relatora do projeto, Marta Suplicy sinaliza manter no texto como crime só a violência por preconceito sexual


DE BRASÍLIA

Com uma crise em sua base aliada, o governo decidiu evitar temas polêmicos no Congresso nos próximos 15 dias e sinaliza um recuo em pontos da lei anti-homofobia. A proposta, que está no Senado, passará por modificações para atender a bancada evangélica.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff se viu obrigada a fazer concessões, após deputados evangélicos e católicos protestarem contra o material didático que seria distribuído pelo Ministério da Educação.
Para pressionar o governo, os evangélicos ameaçaram convocar o ministro Antonio Palocci (Casa Civil), enfraquecido desde a revelação, feita pela Folha, da multiplicação de seu patrimônio.
O governo negocia com os evangélicos no Senado uma alternativa para suavizar o projeto, que prevê a criminalização da homofobia. O acordo ainda não foi fechado, mas a relatora Marta Suplicy (PT-SP) se mostrou disposta a atender os religiosos.
Na primeira versão, o projeto definia como crime "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito" de orientação sexual ou identidade de gênero.
Marta já havia garantido aos religiosos a liberdade para criticar a homossexualidade em pregações, mas os evangélicos não ficaram satisfeitos com essa alteração.
Agora, a senadora está disposta a manter no texto como crime só o ato de "induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado pelo preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero".
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse que o texto ainda será levado para lideranças religiosas. Só depois, será batido o martelo. "Conseguimos o principal, que é derrubar o crime de liberdade de culto e da expressão do pensamento", afirmou.
Ele sugeriu também que sejam previstas penas maiores a grupos que usarem violência contra homossexuais.
A pressão vai aumentar hoje com manifestação de evangélicos, liderados pelo pastor o Silas Malafaia, na frente do Congresso.
Outro sinal de recuo veio da Secretaria dos Direitos Humanos, que declarou ontem que "não há posição fechada dentro do governo sobre o projeto". No mês passado, a ministra Maria do Rosário falou abertamente em favor da punição para quem faz discursos homofóbicos.
Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que defende a causa gay, o projeto tem que combater também "o discurso do ódio". "Não dá para separar a prática violenta, como lesões e assassinatos, do discurso difamador contra homossexuais."(LARISSA GUIMARÃES, MARIA CLARA CABRAL, GABRIELA GUERREIRO E ANA FLOR)